domingo, 12 de outubro de 2025

SOMBRAS E IDEIAS

 

Sombra e nuvem - Arquivo JRS 

    Uma amiga desde o tempo de infância postou que continuava a olhar as nuvens e ainda enxergava as coisas que a gente via naquele tempo, quando nos deitávamos na areia da praia: baleias, borboletas, corações, barcos etc. Coisa de criança, coisas das nossas fantasias. Crescemos. Muitos de nós nem olha mais para o céu, mas ele está para todos e sempre tem novidades nas nuvens. Dê uma olhada de vez em quando.

    Outra diversão daquele tempo era aproveitar a luz da vela ou da lamparina para, com as mãos, projetar sombras na parede. Cachorro latindo tinha a minha preferência porque era mais fácil de fazer usando apenas uma das mãos, mas meu tio João era o craque no uso das duas, fazia coisas incríveis. Tente fazer sombras com suas mãos hoje, aproveite uma lanterna e se divirta como antigamente.

    As sombras, assim como as nuvens, nos apresentam ideias. Melhor dizendo: as ideias se manifestam porque imagens foram avistadas, imaginadas no céu, nas paredes etc. Enfim, nas possibilidades que surgiam nas brincadeiras do nosso tempo de criança. (Nunca precisou ter um Dia das Crianças!).  Crescemos. Para a maioria nem há sombras das ideias daquele tempo, mas posso garantir de que eram mais solidárias, menos egoístas, mais comunitárias, menos gananciosas. Eram ideias que prezavam pela amizade, pela vontade de ser feliz e de expandir tudo de bom que sentia. Em algum lugar desse universo infinito se encontram as ideias contra a intolerância, contra as mentiras que têm propósitos de conduzir os pobres para a alienação. Alguns poucos sabem - e fazem de tudo! - para dominar o mundo das ideias capazes de reconstruir o mundo em outras bases. (Imagine que agora até forçam ideias militares, via escolas, em cabeças infantis!) Matar a criança que existe em cada um de nós é uma meta dominadora. Triste, né? 

   Gente que me impressiona, segue com força no meu espírito, é gente que não deixa as ideias sumirem das sombras. Coitado daquele que se mantém na ignorância e só pode ler o mundo e os livros literalmente. Pobre daquele que não enxerga nada nas nuvens brincantes e nas sombras emocionantes das paredes. 




sábado, 11 de outubro de 2025

PARTILHA DO PÃO

  

Basta! - Arquivo internet

Decoração - Arquivo JRS

   Todos os dias, bem cedo, me detenho no morro  para  olhar a estrada lá embaixo:  passam   automóveis,   caminhões de cargas,  tropas de burros...  Seguem lenhadoras,  trabalhadores  braçais com  seus    embornais    e    cachorros...    Passam    depressa     os motoqueiros munidos de suas ferramentas... De vez em  quando  um preá ou uma lebre se tecem pelo asfalto também.

  Anteontem, quando uma chuva fina teimava em deixar o amanhecer mais frio, avistei um homem e seu cachorro que sempre seguem nesse ponto do dia para a labuta. Não consigo dizer se ele está com algum tipo de capa para se proteger, mas...pelas mãos nos bolsos, deduzo que sente o frio. Ouço um barulho se aproximando: desponta na curva o fusca branco do Chico da Tiana que trabalha numa fazenda distante sete quilômetros. Vai agora e volta pouco antes do anoitecer, só altera este ritmo aos domingos, dia de descanso. Todos estão se dirigindo aos seus lugares de trabalho. Humildes trabalhadores e trabalhadoras que me fazem lembrar de companheiros de outrora na construção civil e de partes de um poema de Vinicius de Moraes:


    Era ele que erguia casas

    Onde antes só havia chão.

    Como um pássaro sem asas

    Ele subia com as casas

    Que lhe brotavam das mãos.

    Mas tudo desconhecia

    De sua grande missão:

    Não sabia, por exemplo

    Que a casa de um homem é um templo

    Um templo sem religião

    Como tampouco sabia

    Que a casa que ele fazia

    Sendo a sua liberdade

    Era a sua escravidão.


    É assim, né? O trabalho acaba prendendo o ser humano. Pior: escraviza! Acorda, se alimenta olhando o relógio, sai às pressas com a preocupação de não ter esquecido nada, trabalha o dia inteiro muitas vezes sendo humilhado por um chefe ou patrão, volta para casa, toma banho, se alimenta e logo vai descansar para enfrentar um novo dia de trabalho algumas horas depois. E ainda tem gente, dona do capital, que acha pouco! Essa iniquidade exploradora, que atualiza o passado escravocrata, não quer nem imaginar o fim da escala de trabalho 6 X 1, diz que um dia de folga está bom aos seus trabalhadores e trabalhadoras.

    Mas voltando ao meu momento (de observação ao amanhecer): Chico da Tiana breca o fusca, oferece carona ao sujeito. "Agora o cachorro vai ter de correr atrás do carro se quiser seguindo o dono". Foi o meu pensamento. Pensei errado! O cachorro também foi colocado dentro do carro. Ou seja, a solidariedade foi demonstrada aos dois que seguiam juntos na fina chuva: homem e cão. Deve ser isso parte da ampla dimensão do gesto de repartir o pão, né?

    A campanha pelo fim da referida escala deve tocar nossos corações tal como está na poesia:

       

    E o operário ouviu a voz

    De todos os seus irmãos

    Dos seus irmãos que morreram

    Por outros que viverão.

    Uma esperança sincera

    Cresceu no seu coração

    E dentro da tarde mansa

    Agigantou-se a razão

    De um homem pobre e esquecido

    Razão porém que fizera

    Em operário construído

    O operário em construção.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

OS OLHOS

  

Margaridas - Arquivo JRS 

    "O belo é o terrível que contemplamos, sem que ele nos destrua" (Rilke)


    Já era metade da tarde, com um sol cheio de vontade, quando eu e minha esposa, nos deparando com uma frondosa árvore, resolvemos descansar num banco da beirada do rio. A mata ciliar - bem pouca! - se resumia em uma fina borda com variadas espécies de árvores. Uns ipês sustentavam suas últimas flores. De repente eu escutei um barulho, como se alguém andasse levemente sobre as folhas secas. Me virei devagar, avistei um lagarto  -dos grandes! 

    O lagarto seguia calmamente porque não pressentia perigo algum. Eu e minha companheira fomos acompanhando o seu deslizar entre o mato baixo e as pedras pequenas da ribanceira. Nisso chegou um carro, marca Fiat Uno, com dois homens jovens e uma criança que beirava os cinco anos. Deduzi que um deles era o pai da pequena. Subitamente o mais jovem percebeu o lagarto por ali, chamou a atenção para os demais enxergarem o bicho. Viram e se admiraram. Logo um dos parceiros, parecendo ser o pai da menina, pegou uma pedra grande para atirar no lagarto. O que fez a criança? Repetiu o mesmo gesto: se agachou e também pegou uma pedra. Na hora eu e a minha companheira repudiamos aquilo de querer assustar ou matar um ser que vive na beirada do rio, está sempre tranquilo por ali. Como pode uma coisa dessa? Além do adulto fazer uma coisa errada, ainda ensinou a criança a ir pelo mesmo caminho. 


   "Temos dois olhos. Com um contemplamos as coisas do tempo, efêmeras, que desaparecem. Com o outro contemplamos as coisas da alma, eternas, que permanecem" (Angelus Silesius)


terça-feira, 7 de outubro de 2025

NEM TUDO É DIVINO

 


Viva a vida! - Arquivo JRS 
   
       Na minha infância, num tempo passado bem antes da metade do dia da minha vida, parece que havia mais religiosidade no ambiente, entre o povo caiçara. Predominava a igreja católica; só no centro da cidade havia duas outras diferentes: a Presbiteriana e a Assembleia de Deus. No bairro do Lázaro estava nascendo a Congregação Cristã. Eram narrativas diferentes disputando fiéis, querendo crescer em todos os sentidos. Criança pode  muitas vezes não falar, mas capta muitas coisas e fica pensando a seu modo a respeito de tudo que acontece à sua volta. Já naquele tempo eu queria entender porque sendo Deus um só havia essas igrejas, tantas religiões diferentes, com pregações diversas que causavam desavenças até mesmo entre alguns dos meus parentes próximos. Uns comentários pareciam justificar o troca-troca de religião: "Fulano, depois de engravidar aquela coitada, se arrependeu, mudou de igreja para mostrar que se converteu. Deus tá vendo!", "Beltrano foi pra tal igreja depois de passar a perna nos irmãos. Quem tá inconformada é a coitada da mãe dele", "Depois daquela briga não fui mais à missa. Quer me achar no domingo? Tô no culto orando!"...     

     Naquele tempo eu já me perguntava, mas tinha medo de comentar com alguém: "Como é possível tantas diferenças nas doutrinas de um só Deus?". Só exemplos das pessoas mais próximas e de algumas lideranças que se empenhavam em defender a justiça como vontade maior de Deus me convenciam de um caminho mais acertado. Veio a adolescência e a juventude, vieram outras igrejas mais diferentes ainda! Pastores motivavam as gritarias, colocavam caixas de som nas calçadas, falavam em "línguas" que não se entendia nada etc. Também o catolicismo se apresentou com novas tendências, cheias de "milagres", investindo em negócios tipo turismo religioso, medalhas milagrosas etc. As festas se tornaram pecado, dançar era coisa do Diabo em todas as vertentes religiosas que estavam no meu radar. (O saudoso Zé Pedro, da Fazenda da Caixa, mestre cirandeiro, me disse assim um dia: "Aqui na Picinguaba agora tem quatro igrejas diferentes, mas todas pregam que a dança é pecado. Por isso não existe mais a nossa Ciranda, tá se acabando tudo"). Após a década de 1970, a televisão ganhou os lares apresentando novidades de longe, inclusive pregadores que estavam ganhando fama mediante a espetacularização do sagrado. Daí chegamos esse modelo, a esse conjunto, como setas indo em todas as direções, incentivando perseguições aos diferentes, amortecendo a religiosidade local, prevalecendo o individualismo, fomentando a ganância, quebrando laços comunitários. Ótimo para quem quer explorar os pobres! A religiosidade foi ganhando outros contornos, aceitando o egoísmo e se conformando com as injustiças. Quem falava contra tudo isso precisava ser calado. A primeira lição cristã (de que as comunidades primitivas tinham tudo em comum, o denominado comunismo primitivo) caiu por terra porque passou a valer a máxima de "quem puder mais chora menos". Percebe a ruína da vida das comunidades caiçaras se aproximando? Percebe a espiritualidade dos mais pobres sendo corrompida por interesses dos mais ricos? Percebe os riscos à natureza única desse nosso lugar, desse chão caiçara?

   Hoje eu sigo nas minhas simples reflexões, recorrendo às palavras para entender melhor os rumos que aí estão sempre no objetivo de alienar as pessoas, de direcioná-las a este fim: mais gente deve concorrer para garantir os lucros de pouquíssimos. Não é difícil concluir de que as vontades divinas não são divinas. São projeções de gente como nós, mas diferente nos desejos: uns querem repartir, outros desejam acumular a qualquer preço. E assim, ao longo da história da humanidade, as teologias foram sendo construídas, elaboradas e reelaboradas. Com visões particulares e revoltas diversas surgiram muitas igrejas e chegamos às "vontades divinas" atuais, sendo opção de cada um abraçar aquela que melhor lhe convém. Na minha opinião, é caminho divino - traçado por humanos, lógico! - querer um mundo mais justo, onde a vida seja intensa e alegre para todos. Pessoas e grupos que buscam resgatar esses valores, destacá-los na nossa cultura pelo o bem da Terra e da humanidade, merecem todo o nosso reconhecimento e incentivo.

domingo, 5 de outubro de 2025

CANTA, MUNDO!

   

Cachorro na cidade - Arquivo JRS 

    Luiz Carlos Lisboa, no livro O Som do Silêncio, escreveu o seguinte:

  Ah, o desperdício de falar, quando há tanta coisa a ouvir de quem não tem nada a dizer. [...] Só é preciso prestar atenção e ficar em silêncio, para escutar a música que vem do mundo. Nela estão as respostas que procuramos, e nela está a certeza de que todas as perguntas são fúteis quando somos felizes. 

 Por mais que coisas terríveis sigam sendo praticadas pela humanidade, músicas brotam do mundo: é tico-tico em cantoria quase encostado na janela da minha casa bem cedinho, é o vento assobiando nas grandes árvores... É a preocupação da minha família e de gente alheia pela minha saúde, é vizinho que chega trazendo uma mudas ("Elas atraem muito os pintassilgos")... É a coragem de um considerável grupo querendo levar socorro pelo mar a um povo destruído pela infame guerra... Tudo é musicalidade do mundo querendo nos dizer algo!

   Músicas brotam pelos poros do mundo naqueles botões das roseiras e de margaridas que logo se destacarão em nosso terreiro e nas vizinhanças, pelos caminhos! Música do mundo me comove nos shows de artistas que bradam por um mundo mais justo! O som do mundo me abarca pelos gestos de partilha, pelas palavras animadoras de alguém que me conhece há pouco tempo... 

   E não é música o carinho gratuito dos animais que convivem conosco? E o que dizer daqueles bichos que, mesmo na movimentada cidade, abanam seus rabos aos se depararem conosco? 

   Que música bela saem dos lindos artesanatos, dos encantadores quadros pintados, das singelas fotografias, das impressionantes esculturas, das maravilhosas peças teatrais, dos desafios temáticos dos inspiradores filmes! E a música da alma que flui num texto literário? E os acordes cativantes que perpassam textos científicos desde uma ínfimo verme até as distâncias siderais? E os pés errantes e as mãos pedintes que possuem sonoridades questionadoras porque já fizeram artes? E o que dizer das peles lisas das crianças e das vestes rugosas de gente mais velha que nos tocam em tons de sabedoria? Tudo é música do mundo!

   Se há música...há energia!   Se há energia...há rastro que encanta tudo ao redor!    Se há música...precisamos saber ouvir!

   Que a música do mundo nos una para fazermos dele um lugar melhor  é o meu desejo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

DIA DE PRAIA

 

Cedinho - Arquivo Clóvis 

   Um conhecido, depois de passar o dia com a família numa praia, veio comentar comigo: "O dia estava lindo, o mar bem calmo, mas muita gente sem educação nenhuma acabou com a nossa alegria". Daí, enumerou um monte de absurdos que a gente já sabe. Creio que foi numa situação semelhante, depois de viver um dia de praia e mar, que levou o escritor Rubem Alves a produzir o seguinte texto:

    O que vi me despertou horror. Não, não amam o mar [...] Como nas privadas onde as pessoas escrevem obscenidades, sem dar conta de que ali mesmo, na parede pornográfica, está uma revelação de sua alma.

   As pessoas não vão para ouvir. Trazem consigo os demônios da agitação. Os rádios urram, cada qual a seu modo, sem que ninguém os ouça, sem que ninguém se importe. Porque não é música que se está buscando: é barulho que silencia o silêncio. Para que as vozes que moram nele não se façam ouvir. E a areia, pele branca e lisa do mar, se cobre de lixo: latas vazias, garrafas eternas de plástico, vidros quebrados, fraldas descartáveis, cascas de fruta, sobras de comida. E ninguém percebia que a areia sentia, que o mar sofria. Espaço invadido por demônios incontroláveis, os mansos perdendo sempre: chegam os rádios, vai-se o silêncio, a correria põe um fim à contemplação, o lixo se espalha sobre o branco. Ao fim do dia, a praia é um campo de batalha, coberto de destroços.

   Tristeza: ali estava a revelação de uma alma, pesadelo... 

   No quadro caótico de final de tarde em quase todas as praias, muito conhecido dos caiçaras, capaz de causa indignação em muita gente, está a alma destruidora da natureza e da paz que ela pode nos proporcionar para enfrentarmos o cotidiano de semana após semana. Ubatuba não pode seguir nesse rumo de destruição. Ousemos no exercício da cidadania!


sábado, 27 de setembro de 2025

SABERES ARTESANAIS, HERANÇA CULTURAL

 

Caiçarada 2025 - Arquivo JRS 


   Ao escutar a palavra herança eu deduzo que alguém deixou algo para outro alguém. É como um presente recebido. Portanto, herança cultural é tudo aquilo que marca uma cultura, que já veio de outras gerações e dará continuidade à atual e futuras. (Assim espero!). Desde quando nascemos (no seio de uma família e de uma comunidade), nós passamos a receber esses traços que marcam a cultura na qual nascemos. No caso da cultura caiçara, alguns exemplos de traços culturais: artesanato, canoagem, pescaria, culinária, religiosidade, causos, etnoconhecimento no geral e no contexto do ambiente mar-terra-serra. Ou seja, a cultura caiçara é a marca dessa minha gente que precisou sobreviver entre a serra e o mar. 

   Serra e mar são a caiçara (cercado, em tupi-guarani) natural de uma determinada faixa do litoral brasileiro, sendo o município de Ubatuba parte integrante. Herança cultural é aprendizagem, tem de ser ensinada! Por isso eu valorizo mestres e mestras desse universo caiçara! Viva toda essa gente que segue reproduzindo nossa cultura! 

   Vovó Martinha buscava junco na lagoa, escolhia depois de murchado, ensinava a fazer tranças e confeccionar chapéu. Vovô Armiro buscava taquara longe para, no terreiro, aprontar os balaios diversos. Meu pai fazia canoa, construía casas de pau a pique, entalhava etc. Minha mãe fazia o pirão mais apreciado por nós. Pedro Brandão corria folia e ensinava as cantorias. Dito Fernandes e Mocinha não deixaram morrer a congada. Tia Nair era craque em fazer e remendar redes de pesca. Neco é craque nos remos, cestaria e tantas coisas mais. João de Souza se destacou como contador de causos. Tia Maria Mesquita dominava a arte da taboa. Antônio Neves, até antes de se encantar pela caiçara de Sete Fontes, era o maior craque no bate-pé. João Zacarias, tio Chico, Pedro Cabral e muitos outros dominavam a arte da pesca. Doquinha, Maurício e outros eram músicos excelentes. Tio Dário muito me encantava com suas narrativas de façanhas exageradas. Vô Estevan e vó Eugênia tinham o dom de contar histórias. Laureana é a mestra do fandango. Vou parando por aqui, mas tem ainda muita gente para entrar nesta lista, sobretudo uma geração nova que muito me orgulha!

   Me inspirei a começar a escrever este quando, na praia do Cruzeiro, fiquei apreciando a corrida de canoa, no festival Caiçarada, na modalidade infantil, quando cada criança remava com um adulto, aprendia e se emocionava na proa que rompia as marolas, chegando na praia sob muitas palmas da plateia! Quer ensino-aprendizagem mais eficiente? É herança cultural se fortalecendo na diversidade cultural brasileira! É cultura resistindo à massificação cultural!

       A Mostra de Saberes Artesanais, na sua quinta edição, é uma oportunidade de apreciar traços culturais caiçaras. Local: Cadeia Velha, no centro de Ubatuba. Vai até 11 de outubro, a partir das 10 horas até a chegada do serão.  Passa lá para ver as obras!